O mercado pet brasileiro segue em expansão e amadurecimento, com destaque crescente para o segmento sofisticado que engloba cosméticos, grooming e experiências sensoriais para pets. De acordo com dados recentes da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Pet Brasil (IPB), o setor movimentou R$75,4 bilhões em 2024, o que representa um aumento de 9,6% em relação ao ano anterior. A alimentação industrializada continua sendo o principal motor do setor, respondendo por 54,1% do faturamento total, equivalente a R$40,8 bilhões. Em seguida, aparecem as vendas realizadas por criadores (10,8%), os produtos veterinários (10,4%) e os serviços veterinários (10,2%), demonstrando que a diversificação de produtos e serviços tem impulsionado o amadurecimento do mercado.
PREÇOS DOS OVOS APRESENTAM QUEDA
Pesquisa da Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, mostra que, após um período de alta, o preço médio dos ovos voltou a cair a partir do segundo trimestre de 2025. Enquanto em abril deste ano o preço médio do alimento foi de R$ 13,70, em agosto ficou em R$ 11,81. O levantamento aponta que o tíquete médio por compra permanece elevado, o que indica a forte presença da proteína nos lares brasileiros. Neste dia 13 de outubro, por sinal, foi celebrado o Dia Mundial do Ovo. Quando os ovos estão no carrinho, o consumidor costuma realizar compras significativamente maiores: o tíquete médio chega a R$ 340,20, com cerca de 44,9 itens por cesta. O dado reforça o papel dos ovos como produto essencial no abastecimento doméstico e um dos principais impulsionadores do volume de compras no varejo alimentar. O estudo da Neogrid ainda revela que a ruptura da categoria aumentou 1,4 ponto percentual em agosto de 2025 em relação a julho, alcançando 23% e evidenciando que a demanda pelo ovo segue aquecida. Além do tíquete médio elevado e da alta na indisponibilidade nas gôndolas, a análise mostra que a compra de ovos está associada a um perfil de consumo mais amplo. Entre os shoppers que levam o produto, 41,2% também compram biscoitos, 37,2% levam pão e 32,4% adicionam leite UHT ao carrinho. Itens como frango (29,6%), refrigerantes (28,1%), óleo (27,1%) e arroz (26,1%) aparecem com frequência nas cestas que contêm ovos.
ENERGIA SOLAR GERA 500 MIL EMPREGOS NO PAÍS
O mercado de energia solar se consolidou como um dos motores de geração de empregos e transformação econômica no Brasil. No último ano, a fonte fotovoltaica gerou cerca de 500 mil novos empregos considerados "verdes", movimentou R$ 57,5 bilhões em investimentos e evitou a emissão de 27 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂), segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Hoje, o sol já ilumina com força os números da matriz elétrica nacional: 22,2% da energia consumida no país vem de sistemas solares, ficando atrás apenas da geração hídrica (44,5%). Desde sua chegada oficial ao mercado brasileiro nos anos 90, o setor já gerou R$ 250,9 bilhões em investimentos, com 1,6 milhão de empregos e R$ 78 bilhões em tributos arrecadados. Até final de 2025, a expectativa é que sistemas instalados em residências, comércios, propriedades rurais e prédios públicos alcancem 43 gigawatts (GW), enquanto as grandes usinas solares centralizadas chegem a 21,7 GW, totalizando 64,7 GW em todo o país.
CONDOR INAUGURA NOVO SUPERMERCADO EM ARAUCÁRIA
A Rede Condor inaugura nesta terça-feira, 14 de outubro, às 8h, com um café da manhã para os clientes, a nova unidade no bairro Capela Velha, em Araucária. Com investimento de R$ 40 milhões, a loja marca a 103ª unidade do Grupo Zonta e é responsável pela geração de mais de 150 empregos. Em uma área total de 6.800 m², dos quais 3.500 m² são destinados à área de vendas, o Condor Capela Velha conta com 18 check-outs, quatro self checkouts e 2.500 vagas de estacionamento rotativas, entre cobertas e descobertas. Segundo o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta, o projeto inicial previa uma loja no formato de Atacarejo, mas pesquisas sobre o perfil e as necessidades da população local apontaram que um Condor seria mais adequado por oferecer um centro de compras e lazer com espaço amplo e experiência voltada ao consumidor. “A loja foi concebida com base na árvore de decisão do cliente e em estudos de consumo para tornar a jornada de compra mais fluida, com corredores amplos, sinalização clara e comunicação visual inteligente que orienta o cliente em qualquer ponto do estabelecimento.
EMPRESAS PARANAENSES PAERTICIPAM DE FEIRA NO RS
Empreendedores do Paraná estão partindo para o Rio Grande do Sul em busca de novos negócios. Vinte e três pequenas empresas, médias e grandes vão participar, desta terça-feira (14) até sexta (17), de feira focada em inovação industrial que movimenta toda a América Latina. A Mercopar, que acontece em Caxias do Sul (RS), chega a sua 34ª edição com a participação de empresas do Brasil e de outros países. A feira é realizada pelo Sebrae RS e pelo Sistema FIERGS. Os paranaenses participantes estarão em estandes individuais e coletivos para mostrar seus produtos e serviços a potenciais clientes, com chances de fechar parcerias e negócios, além de contar com o apoio do Sebrae/PR. De Curitiba, as micro e pequenas empresas que vão participar são: a Mify e a Ideia Tech, com soluções de Inteligência Artificial e software; a GTI IT Solution, de Internet das Coisas (IoT) e sensoriamento; a Wayv Tecnologia, de automação industrial e indústria 4.0; a Exygroup - Exoesqueletos Industriais, de tecnologia e inovação; e a BR Brasil, do setor automotivo. De Londrina, estarão presentes a Sonhare Chalés e Cabanas, com suas construções modulares; a Oxian Digital, com soluções de Inteligência Artificial e software; a QualityStorm, de tecnologia e inovação. De Pinhais, a Sharpen Tools, voltada a fabricação de ferramentas; de Peabiru, a Fogo Forte. Já voltadas ao setor metalmecânico, estarão presentes a Multimetal, de Cambé; a Metal Flash, de Ponta Grossa; a Mollificio Braton, de Apucarana.
MAIS UMA REDUÇÃO NA PREVISÃO DE INFLAÇÃO
Dos quatro itens que compõem o Boletim Focus, três mantiveram suas projeções para 2025 estáveis: Produto Interno Bruto, câmbio e taxa básica de juros (Selic). A única variação apresentada nas expectativas do mercado financeiro foi relativa à inflação oficial do país, que recuou para 4,72%.


Há uma semana, as expectativas eram de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, que mede a inflação do país) fecharia o ano em 4,80%. Há quatro semanas, as projeções estavam em 4,83%. Para os anos subsequentes, as projeções do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se mantêm estáveis há semanas tanto para 2026 (4,28%), como para 2027 (3,9%). O Boletim Focus foi divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central. A estimativa de inflação para 2025 se mantém acima do teto da meta que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
INCERTEZAS E TAXAS DE JUROS ALTAS
As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic. De acordo com o Copom, a taxa de juros atual deverá ser mantida “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIX AUTOMÁTICO SE TORNA OBRIGATÓRIO
Com a promessa de substituir o débito automático e os boletos, o Pix automático torna-se obrigatório nesta segunda-feira (13). Lançada em caráter opcional em junho, a extensão do Pix foi desenvolvida para o usuário autorizar pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços, como microempreendedores individuais (MEI). O cliente autoriza uma única vez, com os débitos ocorrendo automaticamente na conta do pagador.


A ferramenta pretende beneficiar tanto empresas como consumidores. De acordo com o Banco Central (BC), o débito automático beneficiará até 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito. Para as empresas, a nova tecnologia facilitará a cobrança ao simplificar a adesão à cobrança automática. Isso porque o débito automático exige convênios com cada um dos bancos, o que na prática só era possível a grandes companhias. Com o Pix automático, bastará a empresa ou o MEI pedir a adesão ao banco onde tem conta.
INADIMPLÊNCIA CRESCE DEZ PONTOS PERCENTUAIS EM DOIS ANOS
Nos últimos dois anos, o número de brasileiros inadimplentes cresceu quase 10 pontos percentuais, alcançando quase metade da população adulta, segundo pesquisa recente da consultoria McKinsey. O estudo mostra ainda que dois em cada dez consumidores comprometem mais de 30% da renda mensal apenas com o pagamento de dívidas. A pesquisa também revela diferenças marcantes no uso do crédito entre os diferentes perfis de renda. Enquanto as classes mais altas recorrem ao financiamento para cobrir despesas como saúde, educação e viagens, a base da pirâmide precisa se endividar para suprir necessidades básicas, como supermercado, contas de luz e água. Ainda assim, 80% dos entrevistados disseram buscar informações antes de contratar crédito, e quase dois terços afirmaram tentar se planejar para honrar os compromissos, embora 60% já tenham precisado renegociar dívidas para limpar o nome.