Taças e copos são uma extensão da narrativa que a mesa deseja contar. Eles têm o poder de potencializar sabores, destacar aromas e transmitir sofisticação. E, nesse universo sensorial, o cristal tem papel de protagonista. Quem avisa é a fabricante Strauss. Pode ser em causa própria, mas é verdade.
Anos atrás, fui conhecer a fábrica em Blumenau (tem também em Pomerode). É um luxo e vale a visita. A produção é artesanal, cada taça é soprada e lapidada por caprichosos artesãos. Em 2017 foi adquirida pelo grupo Oxford, que mantém a excelência nos produtos, atraindo atenção de restaurantes refinados, como os dos hotéis Emiliano, em São Paulo, e Rosewood Las Ventanas al Paraíso, em Los Cabos, no México.
“O cliente pode até não saber explicar por que gostou tanto daquele vinho, mas a taça certa contribui diretamente para isso”, garante Lucas Santiago, sommelier da Strauss, ressaltando que o formato influencia na percepção dos aromas e na forma como a bebida chega ao paladar: “O cristal, pela delicadeza e leveza, proporciona uma experiência muito mais prazerosa”. Além do apelo sensorial, há a questão da imagem. Em um setor em que a apresentação conta tanto quanto o sabor, servir um vinho em uma taça de cristal lapidado transmite imediatamente uma mensagem de cuidado e requinte.