
A Warner e Amazon MGM lançam nos cinemas o filme O Contador 2, com estreia nesta quinta 24 de abril. A continuação novamente traz Ben Affleck, no papel de Christian Wolff, um autista com habilidades extraordinárias, e seu irmão Braxton (Jon Bernthal). Ambos são “assassinos do bem”. O filme é bom para apreciadores de clichês, corpos voando, sangue a granel e tiroteio de explosões ensurdecedores.
O primeiro, lançado em 2016, apresentava um metódico autista, um gênio para desvendar corrupção empresarial e hábil lutador. O segundo filme se prende mais no autista matador, agora defensor de mexicanos pobres e oprimidos. Mas seus métodos violentos assustam o FBI. Talvez aí resida um pouco do alardeado humor do filme. (De minha parte, adorável mesmo é a cena do autista dançando country).
A maior seriedade do roteiro fica por conta do personagem Ray King (
J.K Simmons), que faz Marybeth Medina (
Cynthia Addai-Robinson), diretora do departamento do Tesouro americano, pedir ajuda de Christian Wolff para descobrir uma misteriosa mulher e desvendar um assassinato. Aliás, como o destino dessa assassina fica incerto no filme, é capaz dela servir de mote para um Contador 3.

Como não se mexe em time que está ganhando, Gavin O’Connor, diretor do primeiro longa, volta na direção dessa sequência, sendo que o roteiro também é do mesmo signatário, Bill Dubuque. Eles em engendraram uma história com uma meninada nerd, que parece saída das origem dos X-Men. Isso posto é só para mostrar o caleidoscópio que é Contador 2 e pontas abertas para uma continuidade, se o público disser amém.