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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) parabeniza e reverencia Rivaldo pelo aniversário de 53 anos, data celebrada neste sábado (19). O craque pernambucano está entre os maiores camisas 10 de todos os tempos e eternizou seu nome na história Seleção na Copa do Mundo de 2002, quando foi peça fundamental para a conquista do Penta.
No Mundial, marcou gols em todos os jogos até as quartas de final. Embora não tenha estufado as redes no restante da competição, seguiu como um dos protagonistas do Brasil. Na decisão contra a Alemanha, os tentos de Ronaldo só saíram pela qualidade e confiança de Rivaldo. Para abrir o placar, o atacante conferiu o rebote do chute do meia, que, no segundo gol, deu um corta-luz para o companheiro dar números finais ao confronto.
Nascido em 19 de abril de 1972 e revelado pelo Santa Cruz em 1990, Rivaldo Vítor Borba Ferreira deixava o futebol falar por si. Até hoje, conserva uma personalidade discreta, fugindo dos holofotes. Quando ia a campo, brilhava e se expressava com sua genialidade, capacidade técnica e poder de finalização. Com estas e muitas outras características, tornou-se ídolo da Seleção e do Barcelona.
Pela Amarelinha, disputou 78 partidas, fez 38 gols - o que lhe garante uma média de aproximadamente um gol a cada dois jogos - e se sagrou campeão, além da Copa de 2002, da Copa Umbro de 1995, da Copa das Confederações de 1997 e da Copa América de 1999.
Pelo clube espanhol, por sua vez, foram 253 jogos e 136 gols marcados, com títulos de Campeonato Espanhol (1997/98 e 98/99), Copa do Rei (1997/98) e Supercopa da Europa (1997). Em meio a sua passagem pela Catalunha, onde atuou de 1997 a 2002, ganhou a Bola de Ouro e foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA, honrarias obtidas em 1999.
Antes de chegar ao Barcelona, ele jogou no Mogi Mirim-SP, Corinthians, Palmeiras - pelo Alviverde, foi campeão brasileiro de 1994 do Paulista de 1996 - e no Deportivo La Coruña, da Espanha.
Ele deixou o Barcelona após a Copa e foi contratado pelo Milan, equipe italiana pela qual levantou as taças da Champions League (2002/03), da Copa da Itália (2002/03) e da Copa da UEFA (2003).
Antes de sua aposentadoria em 2015, pelo Mogi Mirim-SP, jogou no Brasil por Cruzeiro, São Paulo e São Caetano-SP, nos gregos AEK e Olympiacos, no uzbeque Bunyodkor e no angolano Kabuscorp.