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O goleiro Alisson projetou o confronto desta quinta-feira (20) da Seleção Brasileira contra a Colômbia, às 21h45, no Mané Garrincha, em Brasília, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Ele destacou a qualidade do grupo colombiano, que conta, por exemplo, com o atacante Luis Díaz, seu companheiro no Liverpool.
"A Colômbia tem sido uma das principais seleções da América do Sul, finalista da última Copa América, com jogadores talentosos. O Luís Díaz é um jogador extraclasse, que tem se colocado na prateleira dos top mundiais pelo que tem feito na seleção e no Liverpool nos últimos anos", elogiou, em entrevista à CBF TV.
"São vários jogadores que fazem a diferença para a Colômbia, a gente espera um grande desafio, esperamos ter uma grande atuação e conseguir a vitória, que é o que a gente precisa para o nosso objetivo (classificar para o Mundial)", completou.
Arquibancadas e cadeiras do Mané Garrincha estarão lotadas. Mais de 60 mil pessoas são esperadas na arena, que está entre as maiores do país. Para o goleiro do Liverpool, acostumado a jogar em Anfield (estádio do Liverpool) sempre cheia de torcedores, o apoio da torcida será fundamental para aproximar o Brasil da vitória.
"O estádio lotado significa muito, porque a gente sabe que lá dentro de campo não está sozinho e que vai contar com o apoio da torcida. Precisamos muito disso na reta final das Eliminatórias para conseguir o nosso objetivo, que é a classificação para o Mundial", frisou.
Em caso de vitória, a Seleção ultrapassa na tabela os colombianos, que ocupam a quarta posição com 19 pontos, enquanto os brasileiros estão em quinto lugar e somaram 18.
Sua convocação para os embates com os colombianos e com a Argentina - este às 21h (de Brasília) da próxima terça-feira (25), no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires - simboliza o retorno do arqueiro à Amarelinha. Com 71 partidas no currículo, ele, que havia ficado de fora das duas últimas Datas FIFA por lesão, é o segundo atleta do grupo atual com mais jogos e está atrás apenas de Marquinhos, que disputou 95.
“É com muita alegria que retorno. São dois jogos do tipo que todo jogador sonha em jogar com a Seleção Brasileira, e estar nesse ambiente como mais um dos mais experientes, com muitos jovens promissores, tem sido especial. O meu terceiro ciclo de Copa do Mundo tem sido um desafio, mas que me traz ainda mais motivação para deixar o meu melhor aqui não só para mim, mas para o grupo e os jovens que estão chegando", explicou.
Alisson conta que, quando jovem e conhecendo o ambiente da Amarelinha - foi relacionado pela primeira vez aos 22 anos, em outubro de 2015, na vitória por 4 a 1 sobre os Estados Unidos, em Boston -, sempre buscou se espelhar nas atitudes dos mais experientes e mencionou nomes como Thiago Silva, Kaká, Miranda e Filipe Luís. Quase dez anos depois, almeja ser o mesmo exemplo para os companheiros mais jovens.
"Sempre olhei para os mais velhos como uma referência e contei sempre com jogadores experientes, que me ajudaram bastante com palavras e pela postura dentro de campo. Hoje tento lidar desta maneira. Às vezes não precisamos de palavras para ajudar, mas de postura exemplar e sendo ótimos profissionais. Acredito que essa é a melhor maneira de ensiná-los o caminho certo a seguir dentro da Seleção, na vida e na carreira deles", disse.
Pela Seleção, o gaúcho de Novo Hamburgo conquistou o Superclássico das América de 2018 e a Copa América de 2019.