O borogodó do CEO brasileiro
10/02/2025 às 17:27
foto: Canva

Executivo experiente explica como empresários versáteis geram lucros, impulsionam economia global e ainda mantém a reputação

 
Inovação, sustentabilidade e gestão de crises são as principais características de executivos de sucesso no Brasil. Em janeiro deste ano, a 28ª CEO Survey da PwC (PricewaterhouseCoopers, estudo global anual que analisa as percepções de CEOs), revelou que 45% dos CEOs brasileiros acreditam que suas empresas não sobreviverão em uma década sem mudanças significativas. No cenário global, os CEOs brasileiros destacam-se por seu otimismo e adaptabilidade. A mesma pesquisa da PwC indica que 68% dos líderes empresariais no Brasil estão confiantes na aceleração do crescimento global nos próximos 12 meses, superando a média mundial. Para Ricardo Oberlander, executivo com experiência em transformação organizacional, essa capacidade estratégica e criativa torna os líderes brasileiros únicos no mercado global.
Oberlander explica que líderes como Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza) e Guilherme Benchimol (XP Inc.) se destacam por serem próximos do time, intuitivos e começarem do zero. “Eles transformaram desafios em oportunidades e oportunidades em um império. Esses CEOs passaram pelos estágios mais árduos de uma empresa”. São grandes exemplos de resiliência!”, reconhece o executivo.
Oberlander dá mais exemplos de líderes como Tânia Cosentino (Microsoft), Lívia Chanes (Nubank) e Maurício Rodrigues (Bayer Crop Science América Latina), que são CEOs brasileiros revolucionários no cenário global. “Eles enfrentam desafios de um mundo que muda com criatividade. É preciso ter uma bola de cristal. E parece que eles têm”, assegura Oberlander, e completa explicando que  esse perfil de profissional sabe inovar, crescer e ser sustentável ao mesmo tempo. Eles entendem que não são escolhas separadas. É exatamente isso que os torna pessoas que deixam suas marcas no tempo”, reflete.
O executivo ainda reconhece expertise dos CEOs brasileiros no cenário global e dá mais exemplos como a Natura, a qual o CEO Fábio Barbosa levou a marca ao mundo e Carlos Brito, da AB InBev, que transformou uma empresa tradicional em uma potência global. “Esses profissionais não começaram no topo. Usaram suas capacidades, e formaram-se em um país desafiador, onde cada obstáculo se tornou uma lição essencial para a liderança ”, sugere.
Empresários como Luiza Helena Trajano e Guilherme Benchimol compartilham um forte compromisso com a responsabilidade social, segundo Oberlander. “Luiza, à frente do Magazine Luiza, lidera o Grupo Mulheres do Brasil, promovendo igualdade de gênero e inclusão social. Guilherme criou o Instituto XP para disseminar educação financeira, visando capacitar milhões de brasileiros. Ambos exemplificam líderes que aliam crescimento empresarial a iniciativas que beneficiam a sociedade”, finaliza.
 
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