MENUx
A Opea, líder no segmento de crédito estruturado e securitização no Brasil, e a Growth Tech, startup pioneira em soluções blockchain, anunciaram uma parceria para o lançamento de uma plataforma inovadora que promete transformar as operações de securitização no país. Estruturada com a tecnologia blockchain, a mesma que impulsiona o Real Digital (Drex), a solução oferece contratos inteligentes para tokenizar todo o fluxo informacional e de capital das operações de crédito estruturado – desde a originação até a cessão do recebível via securitização, cessão a um fundo ou uma venda por meio de plataformas de crowdfunding, por exemplo.
Segundo Flávia Palácios, CEO da Opea, a solução oferece, além de automação, mais segurança e transparência, redução de custos em até 60% e um aumento de velocidade de até 90% para o ciclo de estruturação de crédito. “O objetivo é criar um padrão de excelência para o setor ao combinar a expertise da Opea com a inovação da Growth Tech. A plataforma vai impulsionar a eficiência, a transparência e a inclusão financeira no Brasil”, diz. "Ela também permite maior inovação e simplificação e redução de custos que beneficiarão todo o ecossistema e colaborarão para democratizar o acesso ao crédito e fomentar a economia", completa.
A plataforma será liderada por Hugo Pierre, CEO da Growth Tech, e terá governança própria e equipe dedicada e independente da Opea. Seu lançamento oficial está previsto para o início de 2025, quando passa a ser disponibilizada para implementação modular. Hoje já há projetos piloto em andamento. As funcionalidades da versão inicial incluem contratos inteligentes (smart contracts) para originação e gestão de contratos, bancarização e automação da gestão e cobrança de recebíveis.
"A tokenização de contratos é o primeiro passo para um mercado de capitais verdadeiramente digital. Ao tokenizar fluxos e automatizar processos, criamos as bases para a tokenização dos ativos, garantindo uma transição segura e alinhada à regulamentação", destaca Hugo Pierre, que terá a posição de Diretor Executivo da plataforma. “Além disso, haverá mais segurança com a imutabilidade do registro na blockchain e a rastreabilidade dos ativos, o que minimizará riscos de fraude, enquanto a gestão granular de permissões fortalecerá a governança e o compliance”, completa.
Sete cuidados para não cair em golpes com Pix neste Natal
Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o Pix se consolidou como um dos meios de pagamento mais revolucionários no Brasil. Até 30 de setembro deste ano, o volume de transações realizadas por meio do Pix já havia superado os totais do ano passado, alcançando impressionantes 45,7 bilhões de operações, que somaram R$ 19,1 trilhões. Especialistas atribuem esse sucesso a uma mudança significativa nos hábitos financeiros da população brasileira. Para 2024, a expectativa é de que o impacto do Pix seja ainda maior, especialmente com as compras de Natal. A Febraban prevê um crescimento de quase 60% no valor total das transações, que deverão movimentar cerca de R$ 27,3 trilhões em 63,7 bilhões de operações.
Segundo Fábio Mostafe, especialista em segurança da informação da Tecnobank, o crescimento vertiginoso do Pix reflete não apenas sua popularidade e eficiência, mas também eleva a preocupação com a segurança digital. “Enquanto o Pix cresce, os golpistas também evoluem, tornando-se mais criativos. Por isso, é essencial conhecer as fraudes mais comuns e saber como se proteger', explica. Para entender melhor esse cenário e ajudar os usuários a se defenderem, o especialista lista os sete golpes mais frequentes atualmente.
1. Phishing (Links e Mensagens Falsas)
Os criminosos enviam mensagens disfarçadas, como e-mails, SMS ou mensagens de WhatsApp, para roubar dados. Geralmente, essas mensagens criam um senso de urgência, com alertas como "Atualize seus dados do Pix agora para não perder o acesso!", e incluem links que redirecionam o usuário sites falsos. “Para se proteger, é fundamental evitar clicar em links recebidos por mensagens e acessar diretamente o site oficial do banco. Além disso, erros ortográficos e remetentes desconhecidos são sinais claros de tentativa de fraude”, alerta Mostafe.
2. Falso pedido de dinheiro (Golpe do WhatsApp)
Neste golpe, criminosos se passam por amigos ou familiares em situações urgentes para pedir transferências de dinheiro, usando pretextos como "meu cartão foi bloqueado, preciso de uma transferência rápida!". A recomendação é sempre confirmar a identidade da pessoa, ligando diretamente um número conhecido, em vez de responder à mensagem. Também é importante observar se o estilo de escrita na mensagem é diferente do habitual. Mensagens que pedem dinheiro com urgência são um forte indicativo de possíveis fraudes.
3. QR Code falso
Golpistas podem adulterar QR Codes para redirecionar pagamentos para suas próprias contas, uma fraude comum em faturas falsas ou em sites duvidosos. “Para evitar problemas, é crucial verificar os dados do destinatário antes de concluir o pagamento. Sempre prefira digitar a chave Pix manualmente, em vez de escanear o QR Code. Além disso, em locais públicos, verifique atentamente se o QR Code exibido não mostra sinais de alteração ou substituição”, aconselha Mostafe. Este cuidado é importante especialmente em locais onde QR Codes podem ser facilmente acessíveis e manipulados por terceiros.
4. Golpe da compra on-line falsa
Fraudadores criam anúncios de produtos inexistentes em marketplaces e redes sociais, muitas vezes com ofertas tentadoras, como “Smartphone com 70% de desconto, só hoje!”. Para evitar cair nesse golpe, pesquise a reputação do vendedor, verifique suas avaliações e histórico de vendas. Leia as opiniões de outros compradores e certifique-se de que as transações sejam sempre realizadas dentro das plataformas oficiais. Transacionar fora desses ambientes pode expor o consumidor a riscos significativos, como a perda de dinheiro sem receber o produto anunciado.
5. WhatsApp clonado
Os golpistas replicam sua foto e fingem ser você, pedindo dinheiro aos seus contatos com mensagens como "Oi, troquei de número. Pode me ajudar com um Pix?". Para se prevenir, ative a verificação em duas etapas no WhatsApp e nunca compartilhe o código de verificação enviado por SMS. Paralelamente, oriente amigos e familiares a sempre confirmarem diretamente com você antes de realizarem qualquer transferência.
6. Golpe do falso suporte bancário
Fraudadores telefonam fingindo ser representantes do banco e solicitam informações confidenciais, como senhas ou acesso ao aplicativo, com pretextos como “Detectamos uma movimentação suspeita. Informe sua senha para bloqueio”. É importante lembrar que instituições financeiras nunca requisitam senhas por telefone. Caso receba uma ligação desse tipo, desligue imediatamente e contate seu banco pelos canais oficiais. Sempre desconfie de abordagens que exigem ações imediatas.
7. Sorteios e promoções falsas
O fraudador avisa que você ganhou um prêmio, exigindo o pagamento de uma taxa para liberá-lo, com mensagens do tipo: "Parabéns! Você ganhou um prêmio! Envie um Pix de R$ 50 para resgatá-lo!". Para se proteger, desconfie de mensagens relacionadas a sorteios dos quais você não participou. Empresas legítimas não solicitam pagamentos antecipados para a liberação de prêmios. Sempre confirme a autenticidade das promoções diretamente no site oficial da marca.
O Pix é uma das maiores inovações financeiras recentes, mas requer precauções adequadas. “Conhecer os golpes mais comuns e aprender a se proteger é o melhor jeito de manter seu dinheiro seguro. Desconfie sempre, verifique duas vezes e, em caso de dúvida, consulte seu banco”, finaliza Mostafe.