CURITIBA SEDIA CONGRESSO SOBRE SUSTENTABILIDADE E AGRICULTURA INTELIGENTE
04/11/2024 às 16:15
Acontece nos dias 7 e 8 de novembro a Agrienergy Summit 2024, uma conferência sobre os desafios, inovações e conquistas para o agronegócio com responsabilidade ambiental
O evento será em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer, e irá trazer palestrantes renomados, de diversos segmentos, que estão na vanguarda da capacitação e potencialização do ecossistema da agricultura, pecuária, energias renováveis, fósseis, aviação agrícola, logística, processos atmosféricos, bem como o Terceiro Setor com foco na proteção do patrimônio ecológico.
“Agrienergy é um evento pioneiro, que conecta inovação e sustentabilidade ao universo das fazendas inteligentes”, comenta Fabiane Almeida Schneider, idealizadora do congresso.
 
Smart Farm
Além de difundir as soluções agroenergéticas que estão em franco desenvolvimento, o congresso irá apresentar fornecedores nacionais e internacionais, conectados com inovações tecnológicas de impacto, dentro do conceito Smart Farm, um modelo gestão   que promove a tomada de decisões baseada em dados, monitoramento remoto, redução de custos, melhoria da qualidade dos produtos e a inserção de práticas agrícolas mais sustentáveis.
A Smart Farm, também chamada de fazenda inteligente, promove uma importante sinergia entre os setores públicos, privados e as demais formas de organizações institucionais e sociais.
“O congresso Agrienergy Summit é fundamental para os profissionais e entusiastas do segmento agroenergético. Vamos crescer juntos para um futuro melhor e mais sustentável.”, finaliza a idealizadora do congresso.
As inscrições são gratuitas
Serviço:
Agrienergy Summit
Data: 7 e 8 de novembro de 2024
Local: Museu Oscar Niemeyer
Curitiba – PR
 
Informações:
https://agrienergy.com.br/
contato@agrienergy.com.br
(41) 99175-3041
(41) 99175-3041
Facebook: Agrienergy
Instagram: @agrienergybr
LinkedIn: Agrienergy Summit
 
 
BOI: COM OFERTA ESCASSA, INDICADOR SOBE 15%
Os preços da pecuária têm tido fortes altas desde o final de agosto em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em São Paulo, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 e a carcaça casada negociada no atacado da Grande SP acumulam avanço de mais de 15% somente neste mês de outubro. A intensidade desses reajustes nos valores, no entanto, é distinta entre as praças, refletindo o nível de oferta em cada região, conforme explicam pesquisadores. Desde o final de junho, enquanto o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 teve ganho de 40%, as demais praças do Centro-Norte avançaram entre 44 e 63%. No mesmo período, a carcaça casada de boi no atacado da Grande São Paulo – referência para os preços da carne no mercado interno – se valorizou 36%.
 
SUINOS REAGEM
Os preços da carne suína e do animal vivo reagiram neste encerramento de outubro, levando a média mensal a avançar pelo sexto mês consecutivo. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem sobretudo do ritmo recorde das exportações brasileiras da proteína suína in natura na parcial de outubro e da procura aquecida também por parte do mercado doméstico. Além disso, o movimento de alta dos preços é influenciado pela baixa disponibilidade de animal em peso ideal para abate.
 
TRIGO: CLIMA PREJUDICA LAVOURAS NO SUL
Chuvas no Sul do Brasil têm prejudicado as lavouras de trigo, sobretudo as do Rio Grande do Sul. Diante disso, muitos triticultores consultados pelo Cepea se afastaram das negociações no mercado spot nacional, preferindo ficar à espera do andamento da safra. Aqueles que estão ativos acabam cedendo nos valores das ofertas, atentos à possibilidade de redução da qualidade dos grãos, por conta do clima desfavorável. Quanto aos preços do trigo, levantamento do Cepea mostra forte alta em São Paulo, o que se deve à baixa produtividade no estado. Dados da Conab indicam que 98% da área de trigo já foi colhida em São Paulo.
 
PR: EXPORTAÇÃO DE OVOS CRESCE 31,8%
A exportação de ovos e derivados cresceu 31,8% no Paraná de janeiro a setembro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. É o melhor resultado em 27 anos, quando foi iniciada a série histórica, em 1997. Foram 7.464 toneladas exportadas para 47 países, contra 5.663 toneladas nos três primeiros trimestres de 2023, até então o melhor resultado. A receita também aumentou em 20,5%, passando de US$ 27,2 milhões no ano passado para US$ 32,8 milhões em 2024.
 
DESTINOS
No terceiro trimestre do ano, o comércio de ovos produzidos no Paraná com outros países cresceu 30% em número de destinos. Até junho, eram 36 compradores internacionais, agora são 47. Passaram a fazer parte da lista de importadores Bermudas, Egito, Filipinas, Gibraltar, Guiné-Bissau, Ilha de Man, Ilhas Falkland, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Suécia e Suíça, todos com valores ainda pouco expressivos.
 
RANKING NACIONAL
O Paraná é o segundo maior exportador de ovos do Brasil, ficando atrás somente de São Paulo, que de janeiro a setembro de 2024 produziu 9.304 toneladas, com receita de US$ 41,5 milhões. Em terceiro lugar vem Rio Grande do Sul (4.715 toneladas e US$ 11,7 milhões), Santa Catarina em quarto (3.208 toneladas e US$ 14,5 milhões) e Minas Gerais em quinto lugar (2.879 toneladas e US$ 4,9 milhões).
 
PRINCIPAIS EXPORTADORES
Dentre os seis principais exportadores brasileiros de ovoprodutos (com a inclusão do Mato Grosso do Sul), metade apresentou crescimento no volume enviado ao Exterior: Mato Grosso do Sul (+57,4%), Paraná (+32,7%) e Rio Grande do Sul (+1,4%). Os demais tiveram queda: Minas Gerais (-65,1%), São Paulo (-28,3%) e Santa Catarina (-4,6%).
 
CONSUMO
Apesar de números expressivos de produção, o Brasil ainda não tem tradição na exportação de ovos e ovoprodutos, uma vez que praticamente a totalidade da produção é direcionada ao mercado interno, entre ovos férteis/reprodução, consumo in natura, indústria alimentícia e consumo institucional (merenda escolar e restaurantes, lanchonetes e foodservice). Há potencial para aumentar a participação no mercado internacional, à medida que a produção cresça.
 
ESTIMATIVA
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta que a produção de ovos no Brasil poderá chegar a 56,9 bilhões de unidades em 2024, o que significará um crescimento de até 8,5% se comparado ao ano passado, que atingiu 52,4 bilhões de unidades. Quanto ao consumo de ovos, deverá crescer 8,5%, totalizando 263 unidades por habitante/ano. O Paraná produziu 434 milhões de dúzias em 2023, aumento de 7,1% em relação a 2022, maior resultado já registrado na série histórica. (aen).
 
CAFÉ: CHUVAS GARANTEM FLORADAS
As chuvas ocorridas em importantes regiões produtoras de café em outubro promoveram uma boa florada nas lavouras, melhorando as expectativas de produtores para a safra 2025/26. Segundo pesquisadores do Cepea, o momento agora é de intensificar os tratamentos visando transformar a maior quantidade possível dessas flores em carga para o ano que vem. Para que o pegamento ocorra de forma satisfatória, é fundamental a continuidade das chuvas. Caso contrário, pesquisadores do Cepea explicam que pode haver o abortamento das flores e dos chumbinhos, acarretando em mais perdas significativas na próxima temporada.
 
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