Pesquisa mostra que ouvintes de rádio têm mais intenção de consumo
31/10/2024 às 05:00

Os ouvintes de rádio se destacam como um público engajado e com forte intenção de consumo, conforme aponta uma nova pesquisa realizada pelo Kantar IBOPE Media. De acordo com os dados, 38% dos ouvintes de rádio manifestam intenção de adquirir automóveis, superando a média de 37% da população em geral. No segmento de viagens, a intenção de compra entre os ouvintes chega a 34%, enquanto a média da população é de 31%. Roberto Cervo Melão, presidente do SindiRádio (Sindicato das Empresas de Rádio e Tv do RS), destaca que os resultados comprovam a relevância do rádio. “Esses números reafirmam o papel fundamental que o rádio desempenha na vida dos consumidores. A conexão emocional que o meio cria com seus ouvintes não só informa, mas também influencia diretamente suas decisões de compra. É um canal relevante e potente na era digital”, relata.
CONTANDO HISTÓRIAS
Melão também fala sobre a importância das emissoras em promover produtos e serviços de maneira autêntica e eficaz. “O rádio tem a capacidade de contar histórias e apresentar ofertas de uma forma que conectam com o público. As marcas que utilizam este meio estão percebendo um retorno positivo, pois atingem um público que já tem interesse em adquirir bens e serviços”, observou. A pesquisa demonstra que, em um cenário de crescente digitalização e novas mídias, o rádio mantém sua força como um meio de comunicação influente. Inclusive, a intenção de compra de imóveis, smartphones e smart TVs também é maior entre os ouvintes de rádio. 
COPEL, 70 ANOS
Ao completar 70 anos de existência no último sábado, 26 de outubro, a Copel celebra, também, o maior investimento de sua história na infraestrutura de distribuição de energia do Paraná. O montante de R$ 2,1 bilhões, que está sendo aplicado em 2024 no Estado, abrange a construção de 20 subestações, ampliação de outras 80 unidades, implantação de novas redes e reforço dos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente, que estão modernizando a infraestrutura elétrica para o cliente paranaense. O amplo pacote de obras leva conforto, qualidade de vida à população e coroa uma história de investimentos no desenvolvimento do Paraná. Fundada em 1954, quando o Paraná tinha cerca de 2 milhões de habitantes, a Copel se expandiu para todo o Estado, que conta hoje com perto de 12 milhões de pessoas. Ao longo de sete décadas, a Copel deu suporte para o crescimento do Paraná e cresceu junto com o Estado. A companhia atende hoje 395 municípios paranaenses, além de Rio Negro, em Santa Catarina. 
FINTECH DE LONDRINA FAZ CAPTAÇÃO
O J17 Bank, primeira instituição financeira de Londrina, no Paraná, realizou uma nova captação, em parceria com o Itaú BBA. "O investimento, que alcançou até agora o montante de R$ 100 milhões, tem um significado importante para o J17, pois vem em parceria com uma das maiores instituições financeiras do Brasil e do mundo. A emissão, aprovada pela CVM, atende a uma demanda dos nossos correspondentes bancários e está alinhada com o nosso propósito, que é o de fomentar o crédito no mercado, movimentando a economia com responsabilidade”. A declaração é de João Nicastro, fundador e CEO do J17 Bank, uma instituição financeira que nasceu fora dos grandes centros e que trabalha para democratizar o acesso ao crédito em todo o Brasil. O capital será usado para acelerar as operações bancarizadas com os correspondentes bancários para o empréstimo do Saque Aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS, uma modalidade instituída pela Lei 13.932/19, em que o trabalhador pode sacar parte do FGTS, anualmente, no mês de aniversário.
PROGRAMA AGRINHO
O evento de encerramento da 29ª edição do Programa Agrinho, promovido pelo Sistema FAEP, vai reunir cerca de 4 mil pessoas, incluindo alunos, pais, professores, diretores, representantes da comunidade escolar e autoridades. A cerimônia está marcada para o dia 4 de novembro, a partir das 8 horas, no Centro de Convenções Expotrade Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O tema do evento, “Agrinho: do campo à cidade, colhendo oportunidades”, segue a linha temática do concurso deste ano. No total, o Agrinho contou com 15 categorias, abrangendo alunos de diversas faixas etárias das redes pública, privada e das Apaes. Além das categorias tradicionais, o evento vai premiar os vencedores das modalidades Redação Paraná, Robótica, Programação, Colégios Agrícolas e AgroRobótica. “Ao longo de quase três décadas, o Programa Agrinho tem inspirado nossos jovens a serem protagonistas no desenvolvimento da cidadania e da sustentabilidade. Em 2024, reafirmamos nosso compromisso em fortalecer essa jornada de aprendizado e transformação em todas as regiões do Paraná. O tema deste ano destaca a importância da integração entre os diversos setores da economia, conectando o meio rural ao urbano, para construirmos um futuro de oportunidades para todos”, destaca o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.
100 MILHÕES COMPRANDO ON-LINE
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima que o número de compradores online no Brasil deve ultrapassar 100 milhões até 2026. Além disso, o comércio eletrônico brasileiro tem uma previsão de faturamento de R$ 277 bilhões em 2028. Essas projeções apresentam uma trajetória ascendente para o aumento do ticket médio que é o valor médio das vendas em um período. Com a dinâmica favorável no e-commerce, os empreendedores devem prestar atenção às principais tendências do varejo mundial. “Este é um dos momentos históricos nos quais temos mais chances de antecipar o futuro, observando tendências que surgem em outros países e que acabam influenciando o Brasil. O consumidor brasileiro está altamente engajado em novas tecnologias e práticas inovadoras, especialmente no ambiente digital”, destaca Marlon Freitas, fundador e CMO da Agilize Contabilidade Online, pioneira do setor no Brasil. Freitas também ressalta que a fidelização dos clientes é essencial para a evolução do comércio eletrônico. “Vivemos em um mundo volátil, onde as modas surgem e desaparecem rapidamente. Nesse contexto, muitos varejistas estão investindo em construir uma relação de longo prazo com seus clientes, oferecendo uma experiência humana e personalizada por meio da tecnologia. Usando a criatividade, é possível adaptar o atendimento às necessidades de cada consumidor, criando uma conexão mais próxima e significativa”, explica o empresário.
RAMOS DA BELEZA NO BRASIL
É de conhecimento popular que o brasileiro é um povo muito vaidoso. Segundo uma pesquisa da Opinion Box realizada em 2023, 47% dos brasileiros consideram que a aparência física está relacionada à própria felicidade, uma autopercepção altamente influenciada pela Era Digital. Outra pesquisa publicada pela Universidade de Brasília realizada em 2022 aponta que 30% de seus respondentes afirmam que as mídias sociais tiveram influência direta na percepção sobre seu corpo. Esse contexto de exposição a certos padrões de beleza apenas reforça a vaidade do brasileiro, o que impacta diretamente no crescimento do mercado. De acordo com o levantamento A Economia Global do Bem-Estar: Brasil, do Global Wellness Institute GWI, entre 2020 e 2022, o mercado movimentou US$96 bilhões no Brasil, o que representa 5% do PIB nacional. Esses números classificam o país em 12° lugar no ranking mundial de países que mais faturam com o mercado da beleza. A mesma pesquisa mostra que, no segmento de “Cuidados Pessoais e Beleza”, o país ocupa a 5° posição, registrando um crescimento de 27% no período analisado.
CONFIANÇA DO CONSUMIDOR PARANAENSE CRESCE
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), registrou alta de 1,6% no Paraná em outubro, marcando o terceiro mês consecutivo de crescimento. Contudo, o índice está em 97,5 pontos, e ainda não conseguiu chegar ao nível de satisfação, definido em 100 pontos. Alguns fatores seguem pressionando o indicador: a avaliação do Momento para Duráveis (66,7 pontos), Perspectiva de Consumo (69,8 pontos), Acesso ao Crédito (71 pontos) e Perspectiva Profissional (80,8 pontos) permanecem aquém do nível considerado satisfatório. Desde abril deste ano, o índice no Paraná caiu para menos de 100 pontos, indicando certa insegurança das famílias em relação ao acesso ao crédito e à estabilidade profissional, e menor disposição para o consumo. Em contrapartida, fatores como emprego atual (122,6 pontos) e renda atual (161,2 pontos) mantêm resultados positivos.
CRISE HÍDRICA AMEAÇA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
A crise hídrica global já impacta de forma significativa a produção de alimentos, colocando em risco mais da metade do abastecimento mundial. Esse cenário é agravado pela combinação de mudanças climáticas, gestão inadequada de recursos hídricos e o aumento da demanda por água devido ao crescimento populacional. A Comissão Global sobre Economia da Água (GCEW, na sigla em inglês) alerta que a combinação de uma economia fraca, uso destrutivo da terra e má-gestão dos recursos hídricos está colocando em grave risco o ciclo global da água, com previsões de sérias consequências econômicas até 2050, caso medidas urgentes não sejam tomadas para garantir um uso mais sustentável dos recursos hídricos. Gustavo Defendi, da Real Cestas, empresa que atua no segmento de cestas básicas há mais de 20 anos, acompanha de perto as dificuldades enfrentadas por produtores e fornecedores de alimentos. Ele observa que os setores agrícolas mais prejudicados pela falta de água são os que dependem fortemente da irrigação, como o cultivo de grãos e a pecuária e que medidas urgentes precisam ser adotadas, caso contrário, a segurança alimentar global ficará seriamente comprometida nas próximas décadas.
TURISMO NACIONAL SEGUE EM ALTA
A União Nacional de CVBs e Entidades de Destinos (Unedestinos) avalia positivamente os dados divulgados pelo Ministério do Turismo, que apontam um aumento significativo no fluxo de turistas nos aeroportos brasileiros em setembro. Cerca de 10 milhões de passageiros cruzaram os aeroportos do país, dos quais aproximadamente 80% escolheram destinos nacionais. Esse volume representa um crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 7,9 milhões de passageiros e registrando o maior índice mensal da série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), iniciada em 2000. O presidente da Unedestinos, Toni Sando, avalia que esses avanços refletem não só o esforço para fortalecer as viagens domésticas e aprimorar a infraestrutura turística, como também o trabalho das organizações de Visitors e dos Conventions Bureaus de destinos em promover atrativos locais. Esse esforço coletivo, segundo ele, contribui para estimular o interesse do turista brasileiro em conhecer seu próprio país. “O trabalho do governo em ampliar a conectividade entre os destinos deu frutos importantes, mas nada disso seria possível sem a atuação efetiva das entidades de destinos e de toda cadeia produtiva de turismo, viagens e eventos. Este esforço coletivo tem desempenhado um excelente papel ao potencializar as regiões, o que gera empregos e impulsiona o desenvolvimento da economia local”, destaca.
 
 
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