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Surgido há 13 anos com tecnologia 100% brasileira, o iFood está em plena expansão de negócios e ofertas de produtos em seu marketplace. Em entrevista para esta Coluna, Murilo Massari, diretor comercial do iFood, apresenta os destaques da empresa em Curitiba e os serviços disponíveis no iFood Mercado.
“Em seu posicionamento de marca como empresa, o iFood vai muito além de um aplicativo de entrega de comidas. Temos três pilares estratégicos: entregadores, clientes e parceiros. Hoje são mais de 310 mil entregadores ativos, mais de 350 mil empresas cadastradas em nossa plataforma, 6 mil funcionários e 55 milhões de clientes”, apresenta Massari, reforçando a presença da marca em mais de 1500 cidades.
Recentemente, o iFood bateu a marca de 100 milhões de pedidos/mês. Além do carro chefe de entrega de refeições dos mais diversos tipos, a plataforma oferece produtos de supermercados, atacado, mercado pet, bebidas, conveniência e farmácia.
“Há um ano e meio, oferecemos um marketplace mais generalista para além da alimentação, com parceiros que convivem e compartilham valor nesse ecossistema de entregas. O iFood Mercado nasceu no auge da pandemia, a partir de escuta ativa dos consumidores que pediam entregas de produtos de mercado, quando os períodos de lockdown impediam a circulação maior de pessoas. Hoje temos mais de 70 mil mercados ativos conosco”, explica o diretor.
Na Região Sul, a cobertura do iFood é ampla em todos os segmentos. “Temos 74% das farmácias na modalidade de entrega rápida no Paraná. Enquanto os produtos de mercado costumam ter a entrega programada, a compra em farmácia é mais imediata, com perfil próximo da pronta entrega de refeições. Além disso, a entrega rápida em Curitiba supera capitais como Rio de Janeiro (66%), São Paulo (62%) e Brasília (62%)”, destaca Massari, ressaltando que a capital paranaense é a quinta maior cidade do país em número de farmácias – atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte – mas é a quarta maior cidade em GMV (volume bruto de mercadorias) no segmento de farmácia.
Dados da empresa de setembro de 2024 mostram que, no iFood Mercado (que inclui supermercados, atacados, pet shops, farmácias e shoppings), Curitiba é a terceira maior cidade em GMV no Brasil, e a quinta maior cidade em quantidade de lojas cadastradas. Na comparação entre setembro e janeiro deste ano, o crescimento no faturamento é de 32%, com evolução no investimento em mais de 53% ao ano.
Murilo Massari destaca ainda o incentivo do iFood aos pequenos negócios. “Acreditamos no empoderamento do empreendedor brasileiro. Para isso, apoiamos os pequenos empreendimentos em sua batalha diária, buscando se digitalizar, criar sites e tráfegos. O processo de entrada no aplicativo é muito simples, com acompanhamento e suporte da nossa equipe em todas as etapas. Com a mudança de gerações, o comportamento do consumidor começa cada vez mais pelo digital”.
Os números do iFood são de bastante impacto: 1 bilhão de pedidos entregues somente em 2023 e 55 milhões de usuários que compram, em média, quatro vezes por mês. Com isso, a empresa presidida pelo executivo mineiro Diego Barreto é líder no setor na América Latina, mesmo estando presente apenas no Brasil.
“Outra vertical que estamos investindo são os shoppings e presenteáveis, com foco em datas como o Dia das Crianças e o Dia dos Namorados, quando tivemos muitas flores bem embaladas entregues aos casais. Para a Black Friday, que é um desafio no varejo brasileiro, temos parceiros que já estão se preparando, como as grandes redes de supermercado (Carrefour, Pão de Açúcar, Assaí e Atacadão), que oferecem bens duráveis de maior busca nessa data”, detalha o diretor.
Mais alguns dados sobre o iFood Mercado, que inclui também farmácia e produtos pet, e teve início em 2019:
Uso de inteligência artificial avança entre as MPMEs brasileiras
A inteligência artificial (IA) já é uma realidade consolidada no ambiente corporativo e as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) brasileiras estão liderando essa transformação. Segundo um estudo da Microsoft, 74% das MPMEs no Brasil já utilizam IA em suas operações diárias, o que reforça a importância de todas as empresas, independentemente do porte, estarem adaptadas a essa ferramenta.
O empresário Josney Lara, diretor comercial da InfoWorker Tecnologia, empresa curitibana especializada em soluções tecnológicas, destaca que a IA não é mais uma escolha, mas uma necessidade estratégica para garantir a competitividade e a inovação. “A inteligência artificial está revolucionando a forma como as empresas conduzem seus negócios, proporcionando ganhos de eficiência, economia de recursos e uma experiência aprimorada para os clientes. As empresas que não aderirem a essa transformação estarão em desvantagem”, avalia.
Segundo ele, as pequenas e médias empresas estão atentas a esse movimento e buscando incorporar a IA ao cotidiano corporativo para potencializar os resultados. Josney Lara explica que o uso da ferramenta tem crescido de forma acelerada, com foco na automação de processos, como análise de dados e campanhas de marketing. Além disso, pesquisas de mercado apontam que 65% dessas empresas veem a IA como uma ferramenta que oferece uma vantagem competitiva significativa, como aponta o relatório sobre o mercado de Vendas e Marketing (State of Sales and Marketing Report 2023/2024) da Pipedrive.
“Hoje, ferramentas como machine learning e chatbots, que antes eram exclusivas de grandes corporações, estão ao alcance de empresas de menor porte, ajudando-as a personalizar seus serviços e otimizar suas operações de maneira acessível”, afirma o especialista.
Josney conta que, nos últimos 12 meses, esse tipo de demanda cresceu vertiginosamente na InfoWorker e, segundo ele, cerca de 60% dos pedidos vieram de pequenas e médias empresas. “O mercado está muito atento às novidades e os empresários não querem perder competitividade, por isso estão redirecionando recursos para essas novas tecnologias”, comenta.
Com tecnologia, gestão hospitalar reduz tempo de internação
A otimização de processos, comum no mundo corporativo, está revolucionando também o ambiente hospitalar. Com o uso de sistemas avançados, hospitais monitoram em tempo real dados essenciais para a gestão de leitos, altas médicas e emergências. São painéis dinâmicos, inteligências artificiais e ferramentas digitais que facilitam a tomada de decisões e aceleram o atendimento. Em hospitais de Curitiba, a adoção dessas tecnologias está aumentando a eficiência dos serviços, permitindo que mais pacientes sejam atendidos em menos tempo, sem comprometer a qualidade do cuidado.
Nos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, uma central de comando otimiza a ocupação dos leitos, acelerando a rotatividade, reduzindo o tempo de espera e ampliando a capacidade de atendimento. Desde o início de 2024, o Command Center funciona como uma torre de controle de aeroporto, operando 24 horas por dia, 7 dias por semana, para agilizar as decisões sobre internações, tratamentos e altas dos pacientes. "A partir do momento em que temos um giro de leito maior, conseguimos disponibilizar mais vagas rapidamente, o que é fundamental no contexto do atendimento pelo SUS no Hospital Universitário Cajuru, pois significa atender uma quantidade maior da população", explica o gerente administrativo dos hospitais, Leonardo Barchik.
A implementação do Command Center resultou na redução do tempo de espera por leito em meia hora no Hospital São Marcelino Champagnat, de julho até setembro de 2024, e na diminuição de 4,6% para 2% na taxa de reinternação na UTI do Hospital Universitário Cajuru, ao comparar os meses de março a junho de 2023 com o mesmo período deste ano. "Diante do grande volume de pacientes, especialmente no pronto-socorro, conseguimos estabelecer prioridades com base na gravidade dos casos e no tempo de espera, garantindo que ninguém fique sem atendimento", ressalta Barchik. Essa aplicação da tecnologia nos processos internos hospitalares não apenas otimiza o atendimento, mas também contribui para um sistema de saúde mais ágil e humanizado, proporcionando uma experiência melhor para os pacientes.
À medida que a demanda por serviços de saúde cresce, a otimização dos processos hospitalares se torna cada vez mais crucial. Desde sua implementação no segundo semestre de 2022, a ferramenta UpFlux, que complementa o Command Center, tem desempenhado um papel fundamental na rotina dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, proporcionando uma visão detalhada sobre a jornada do paciente.
Essa inteligência artificial monitora cada etapa do atendimento, desde a triagem até a alta, garantindo que as diretrizes de qualidade e segurança assistencial sejam seguidas rigorosamente. “Com o UpFlux, conseguimos acompanhar a jornada do paciente de forma mais precisa, o que nos permite agir rapidamente quando há desvios no tratamento”, explica Leonardo Barchik.